Advertências pautaram as mensagens compartilhadas nos cultos da tarde dominical

DA REDAÇÃO – Por muito tempo, os que tiveram papel decisivo na escolha do tema central do 20º Congresso de Irmãs Beneficentes Evangélicas do Ministério de Perus (CIBEMP), recordarão do acerto na “mão”, que patrocinou uma possibilidade maravilhosa de vastas argumentações por conta dos que se valeram do capítulo 4 de Efésios, versículos 12 e 13 (Revestindo-se da graça). O êxito se repetiu na tarde de domingo, decorrente das poderosas mensagens que alcançaram milhares de irmãs – presenciais e virtualmente.

A programação destinou as dependências da Catedral para os vocais regionais de Francisco Morato/SP, Caieiras/SP e Monte Mor/SP. Já no templo-sede, as caravanas das cidades paulistas de Campo Limpo Pta., Santa Gertrudes, Araras, Guareí, Ribeirão Preto e Cordeirópolis se acomodaram para remeter adorações ao nome santo. Fernanda Kadosh e Fabrícia louvaram como convidadas especiais. As orquestras “Asafe” (Fco. Morato) e feminina responderam pelo acompanhamento musical vespertino.

Minutos antes de abrir espaço para as ministrações, o pastor presidente, doutor Elias Cardoso, recordou vários assuntos debatidos durante a EBFO/Convenção, pautados sob obediências à sã doutrina, usos e costumes. Sem deixar de reconhecer a importância implícita no “é melhor obedecer que partir para o sacrifício”.

Palavras que continuam ecoando aos ouvidos

Deus bradou com firmeza perante o seu povo. As oradoras, missionárias Eliana Camilo e Cristina Maranhão, foram canais de bençãos aos que se apresentaram com os corações dilacerados na presença do altar santo.

Na Catedral, o Senhor resolveu falar com os seus, garantindo recompensas aos que se esforçaram, participando do CIBEMP. “Vocês participaram deste congresso e Jesus – que nos sustenta e fortalece – garante honra, exaltação, mudanças e vitórias. Não éramos, não tínhamos, não podíamos tampouco merecíamos. Você não está entendendo mas o  Senhor te entende em decorrência da graça revelada”, destacou.

Sob autoridade, a oradora determinou aperfeiçoamento às vidas. “Essa renúncia que pregamos é necessária. Temos de aceitar o jeito de Cristo e abrir mão de querer que seja da nossa maneira. Nessa relação ímpar, não tem muito a ser feito – ou cuidamos dos interesses do corpo ou nos revestimos da graça. Não hesite jamais, pois viver sob a dimensão da graça e misericórdia divina é algo simplesmente impagável”, ressaltou.

Cajado e promessas por conta da Graça Manifestada

No templo, a festa ganhou idênticos ares do que se contemplou no plenário da Catedral. O mesmo espírito se manifestou, vidas foram tocadas e transformações se processaram pelas maravilhosas ações patrocinadas pelo Consolador.

Experiente e se declarando profeta da casa de Deus – “Ele me usa para ajudar a arrumar a casa -, a missionária Cristina Maranhão, por vezes fez uso do cajado. E foi enfática, combatendo com veemência o que chamou de estrelismos demasiados perante a obra. “São pregadores, cantores, pessoas que querem aparecer mais que o dono da obra. Pior: cobram caro para se apresentar. Com autoridade dos céus posso garantir que o Senhor vai apagar muitas estrelas. São pessoas que se sentem, se acham mas não enxergam que perderam a graça há muito tempo”, avisou.

Sob uma unção impressionante, combateu egocentrismo. Citando as revelações conferidas ao apóstolo João, bradou com insistência para que a igreja reveja seu papel e retorne imediatamente ao primeiro amor.

“Obreiros antigos que são deixados para trás, brigas, falsidades, destemor. Deus fará coisas tremendas neste que é o ano da colheita. Preparem-se! A unidade é o propósito único que deve nos guiar. Podem ter tudo, porém, se não tiverem a graça sob a vida, suas ações não surtirão o menor resultado. Convertamo-nos e passemos a servir ao Senhor de forma verdadeira. Sem a graça máscaras cairão, porque Deus não se deixa escarnecer sob nenhum aspecto”, completou.

Célio Campos
Célio Campos
Jornalista, historiador, editor de Conteúdo do jornal O Arado e mestrando em Comunicação.