Três milagres para chamar de “filhos”

Letícia, Larissa (gêmeas) e Ismael Jr. são milagres ambulantes que contrariam sentenças de morte

A família Avelino detalha como o Senhor agiu para enriquecer a missionária Simone e o pastor Ismael com os tesouros Letícia, Larissa e Ismael. O testemunho foi sintetizado durante o Cibemp e alegrou o coração da igreja. Por ser muito extenso, não seria possível relatar os detalhes. Por isso, o portal AD Perus traz a íntegra de fatos que glorificam a Deus Autor e Sustentador da vida que é quem permite que a mulher que não pode dar à luz, seja alegre mãe de filho.

Deus ainda continua fazendo milagre e eu sou prova disso, pois minha vida, minha família é um milagre das mãos do Senhor. No ano de 1991, me casei. Em 1992 engravidei. Mas aprouve ao Senhor que, com três meses de gestação eu perdesse a criança, sem nenhuma causa. O médico me disse que foi “aborto natural”.
Passou-se o ano, e em 1993 para minha alegria e do meu esposo eu engravidei novamente, mas não imaginava que começaria um processo difícil da minha vida.

Acordei pela manhã e como não tinha telefone em casa, fui até um orelhão que tinha na esquina de casa, afim de ligar para minha mãe. Quando desliguei o telefone senti uma forte dor no abdômen e retornei para casa. Havia uma escadaria para subir. As minhas forças estavam sumindo. Então subi a escada sentada e me deitei na cama.
Passei o dia todo deitada e quando meu esposo chegou do trabalho me levou ao médico. Após análise, ele me informou que as dores eram normais, que meu útero estava dilatando. Com isso, passou alguns medicamentos comuns como Buscopam e voltei para casa.

No outro dia, meu esposo saiu para trabalhar, pois eu disse que já estava me sentindo bem. Quando levantei para tomar o remédio às 8h da manhã, eu senti uma dor muito forte e a minha vista escureceu e eu desmaiei na cozinha.
Quando acordei, tive que vir me arrastando pelo chão até chegar ao quarto, pois a dor persistia e à medida que fazia força para me levantar, eu desmaiava novamente, tentei abrir uma janela para chamar alguém que pudesse me ajudar, porém desmaiava novamente, pois a dor era muito forte.

Por volta do meio-dia, avistei meu sogro, pastor João Avelino, chegando para vir almoçar. Então percebi, que desde 8 horas estava nesta peleja. Avistei uma criança passando pela rua e tentei fazer sinais para que ela entendesse que eu estava precisando de ajuda e se pudesse chamar o meu sogro.

Por obra de Deus, a criança entendeu e chamou meu sogro. Cai sobre a cama e esperei a ajuda chegar. Meu sogro, pastor João Avelino e minha sogra, diaconisa Lourdes, chegaram, juntamente com minha cunhada Eliana. Ela ficou comigo, enquanto minha sogra fora fazer um chá. Então ela percebeu que eu estava com as unhas e os lábios roxos. Pediram ajuda para ir ao médico, me vestiram rapidamente, pois já não conseguia ficar de pé. A ambulância chegou e me levaram até o Pronto-Socorro de Mairiporã.
Na ambulância, acharam que eu iria dar à luz, pois minha barriga estava muito grande. Foi quando disse que estava com 1 mês de gestação. Então, a correria se reverteu, pois a questão agora era salvar minha vida.

No Pronto-Socorro de Mairiporã, o médico me informou que quando eu estava roxa, foi o momento que eu estava sofrendo uma parada cardíaca. Ali no hospital meus órgãos começaram a parar. Senti um gelo muito grande subindo pelos meus pés. Foi descoberto que a minha gestação tinha sido tubária e que a trompa tinha se rompido e aquela barriga gigante era Hemorragia interna.

Enquanto isso no hospital, não tínhamos recurso financeiro para fazer a cirurgia. Então fui transferida para o ERSA 14 em Franco da Rocha. Sofri mais uma parada cardíaca e precisava passar pela cirurgia e a pressão só caía.
Chamaram a anestesista, que aplicou a anestesia geral para iniciarem o procedimento, pois mesmo passando pelas mãos dos médicos, não tinham a certeza que eu poderia viver. A anestesista olhou em meus olhos e disse: “Você tem alguma crença?”. Eu balancei a cabeça confirmando que “sim”. Então ela me disse: “Se apegue em teu Deus!…”. Só me lembrei naquela hora de falar com Deus.

Em minha oração eu disse: “Deus, desde a minha mocidade eu te sirvo e tento fazer o que é correto. Se chegou a minha hora de ter contigo, me leva. Mas se não chegou, não me deixe voltar faltando pedaços!”. Naquele momento eu vi um homem, com roupa de cirurgião que me olhou fixo. Eram olhos azuis, um azul que eu nunca vi igual.

Pastor Ismael Avelino carrega nos braços milagres que têm o seu DNA

SENTENÇA

Com pouco mais de 2 horas de cirurgia, uma enfermeira saiu e pediu que meu esposo a acompanhasse para pegar a bolsa de sangue, pois eu precisaria de transfusão de sangue. O hospital estava com poucos enfermeiros no período. A enfermeira retornou e exclamou dizendo que seria somente por milagre que eu sobreviveria. Mas o nosso Deus é especialista nisso. Já estava dando 4 horas de cirurgia. Eu voltei à vida, e começava ali o choro e o clamor.

O doutor responsável chamou meu esposo e a minha irmã Claudia, e perguntou se já havíamos tido filhos. Responderam que “não”. Então, o médico afirmou que, a partir daquele momento eu não teria condições de gerar filhos em meu ventre. Fora retirado a trompa que havia rompido o ovário.

A outra que havia obstruído, mas ela não suportaria tanto tempo, e se chegasse a engravidar, não sobreviveria. “Se vocês tem o desejo de ter filhos, pois adotem”, foi a orientação médica. Assim, o médico pediu que com calma, eles me comunicassem.
Após alguns meses me comunicaram o que havia sido dito pelo médico. Procurei o doutor Roberto Tellin juntamente com minha sogra para saber se eu poderia engravidar e quais seriam os riscos. Ele pegou o meu prontuário, observou e disse: “O risco que você corre é como se você saísse agora do meu consultório e na porta ser atropelada e vir a óbito”. Saí arrasada, e então eu e meu esposo começamos a orar e a falar com Deus. Foram anos de choro.

PROMESSA

No ano de 1995, certo dia Deus tomou um vaso na igreja e me disse: “Eu vejo a irmã com uma criança no colo”. Eu me alegrei muito. Passando-se dois dias da profecia, fomos ao culto em uma das congregações e lá Deus usou um vaso e disse ao meu esposo: “Eu vejo o irmão com uma criança no colo”.

Voltamos pra casa alegres mas sem entender, pois haviam visto em meu colo, e depois no colo dele, e fomos orar. Meu esposo teve um sonho e via duas meninas de costas com cabelos cacheados, então começamos a entender o que Deus estava falando. Nesse período passei por algumas humilhações, mas críamos na promessa.

Certa manhã, uma funcionária chegou na minha confecção e pediu absorvente, me assustei e falei a ela: “De novo?”. Ela respondeu: “Não. Está tudo normal, no dia certo!”. Naquele momento deu um estralo em minha cabeça. Eu disse a mim mesma: “Meu Deus. acho que está acontecendo alguma coisa!”. Marquei a consulta com meu médico.

A reação do médico foi de espantar e decidimos fazer um ultrassom. Ele começou a olhar fixo na trompa que havia ficado obstruída. Dizia: “Vou detalhar bem para ver aonde que está”. De tanto procurar, confesso que me cansei e me lembrei da profecia. Então respondi: “Doutor Roberto, fixa no útero que o senhor irá encontrar!”.

CUMPRIMENTO

Quando o médico esbanjou um ar de sorriso, balançou a cabeça e fez o que eu havia pedido, foi quando disse: “Não estou acreditando! Não acredito!”. Ele me olhou e exclamou: “Olhem para a tela! Veja, tem dois corações batendo!”.
Glória a Deus!!! Eu perguntei: “Como assim?”. O doutor respondeu: “Não é apenas uma criança nesse útero, são duas”. Saí daquele lugar, glorificando a Deus, meu esposo me aguardava e não acreditava no que estava vendo no resultado. Eu já ia fazer quatro meses de gestação e não sabia.

O Senhor começou a fazer um grande reboliço na cidade de Mairiporã. Todos glorificavam a Deus.
Tínhamos uma rádio evangélica na cidade e sempre falavam a respeito e comentavam logo: “O milagre de Deus vai nascer, e você que não acredita irá ver”. No dia que contei na igreja, Deus tomou novamente um dos seus vasos e me disse: “Te darei filhos, mas não serão teus e, sim, meus. Cuidarei de tudo, e darei tudo, porque são meus”.

PROVISÃO

E o Senhor começou a agir. O médico que era particular, estava tão impactado com o que via, que fez todo pré-natal sem que eu precisasse pagar, apenas iria me custear o parto.
O carcereiro da Delegacia de Mairiporã, ouvindo o que Deus estava operando, ligou para um dos seus irmãos que possuíam uma loja de roupas de bebês, e ele deu todo enxoval de gêmeos. A igreja deu os carrinhos de bebês, na gestão anterior pelo pastor Elias Pereira.

A maternidade já é um milagre em todas as suas etapas. A missionária Simone Avelino teve gestações marcadas pelo sobrenatural

ESPANTO

Em janeiro de 1996, no dia do parto, nasceram Letícia e Larissa, em plena saúde. O hospital ficou pequeno para o tanto de pessoas que queriam ver o milagre que o Senhor havia operado. No dia de retirar os pontos, quando fui pagar o parto, o médico me disse: “Dê para as meninas, elas irão precisar!”. E ali vi, mais uma vez, a profecia do Senhor se cumprindo.

PROVAÇÃO

Quando as gêmeas tinham quatro meses de vida, fomos pastorear a igreja em Bom Jesus dos Perdões. Ficamos ali cerca de 1 ano e 8 meses, mas não imaginava que passaria por um processo doloroso em minha vida. Uma de minhas gêmeas, a Letícia, havia sido cometida de um derrame pulmonar e precisei acompanha-la no hospital, mas não sabia que estava grávida.
Rotineiramente, ela devia fazer raio-x, um dia sim e outro não. Eu entrava a sala sem proteção, pois ela tinha medo quando eu colocava a capa, chorava muito. Haviam me perguntado se eu estava grávida, eu disse que não, então entrei sem a capa. Assim, fui exposta a seis sessões de raio-x.

GESTAÇÃO DE RISCO

Após a alta, um jovem me procurou na igreja em particular e disse: “Deus me falou que a senhora sairá daqui, mas estará carregando uma criança em seu ventre”.
Fiquei emocionada. Se cumpriu o que havia dito: sai grávida de dois meses. As complicações começaram. Ao retornar para Mairiporã, procurei o mesmo médico, pois estava me sentindo muito mal. A criança em meu ventre se mexia constantemente. Ele iniciou os cuidados comigo e que iria acompanhar de perto, pois acreditava que tudo isso era por causa dos raio-x que eu havia sido exposta.

AMEAÇA DE ABORTO

Com quatro meses de gestação já não conseguia andar, apenas deitada e sentindo dores constantes devido a criança se mexer muito. Um líquido sai de mim, que me queimava. Os meus órgãos não suportavam de dor, e foi quando, o doutor Roberto me disse, que se não melhorasse, o jeito que eu estava teria que fazer um aborto. Senão eu viria a óbito, pois entre a criança e mãe, salva-se a mãe.

Com seis meses, não havia melhoras. Então, marcaram um retorno para preparação do aborto, pois a criança em meu ventre pelo que se notava, tinha muitos problemas, e esse era o motivo das dores. Saí desconsolada e chorando muito e conversando com meu esposo. Fomos orar, pois lembrávamos sempre da promessa que o Senhor tinha feito.

Quando a medicina determinou o fim de um sonho, Deus surpreendeu a todos para sua glória

CIRURGIA DURANTE VIGÍLIA

Naquela época, meu esposo dirigia uma vigília. Eu queira ir mesmo sem aguentar, pois eu queria que o Senhor falasse comigo. Eu havia decidido que não iria abortar. Se fosse para morrer no parto, tudo bem. Na vigília, por volta da 1h da manhã, eu vi quando a missionária Conceição, que estava de joelhos, como que um vento descido do céu a fizesse cair, e por um tempo ficou assim.

Ao se levantar, estava cheia da graça de Deus. Foi até ao altar e pediu a oportunidade. Quando começou a falar se direcionou a mim dizendo: “Quando eu estava de joelhos orando, vi como se os céus se abrissem. Desceu anjos com bandejas na mão, e junto um ser muito glorioso, e não resisti em ver tanta glória e caí sobre o chão. Observei que eles estavam indo na direção da Simone. Eles vieram para fazer uma cirurgia”.

Naquele momento, eu estava de pé na porta, ela me disse: “Neste momento você irá receber uma raqui [raquianestesia] espiritual”. Senti como se algo entrasse pelas minhas costas e comecei a ficar anestesiada da cintura pra baixo. Ela continuou sendo usado pelo Espírito de Deus: “Assim diz o Senhor para você e para essa criança que está em seu ventre. Aquietai-vos! Aquietai-vos! Aquietai-vos! E sabei que Eu Sou Deus. Eu junto células, medulas, dou vida ao que não tem vida, coloco tudo no lugar, porque Eu Sou Deus!”

A medida que Deus a usava, eu sentia que algo mexia em mim e a criança em meu ventre que não parava um segundo, a ponto de todos verem a barriga se mexendo, agora começou a parar. E a missionária Conceição usada por Deus dizia: “Estou fazendo uma grande cirurgia, porque Eu Sou Deus”. A glória de Deus tomou aquela vigília. É inexplicável, ver a glória descendo e eu não conseguia sair do lugar anestesiada. Por volta das 4h, momento de encerrar a vigília, não conseguimos, e fomos até as 5h. Já conseguia me locomover e sentei.

CONFIRMAÇÃO

Retornando para casa, antes de me deitar, falei ao Senhor e perguntei se ele me permitiria ver a criança como ela era e Deus assim permitiu. Em sonhos, eu vi aquele bebe grande, bonito, nu, para que eu pudesse ver bem qual seria o sexo da criança e vi que era um menino.

Quando acordei em lágrimas, chamei meu esposo e disse para ele que eu havia visto a criança em meu ventre. “Deus me amostrou. É um menino, moreno e é a sua cara”. Pedi que ficássemos em segredo.

Passando-se 7 dias, era o momento de eu retornar ao médico. Já com sete meses, para assinar a papelada do aborto, então o médico me perguntou como eu estava. Respondi: “Estou bem, não estou sentindo nada”. O doutor fez a última ultrassom. Ele parou e me perguntou se havia acontecido alguma coisa. Questionei-o: “Por quê?”. Ele insistiu querendo saber antes o que tinha acontecido.

A resposta foi: “Eu fui para a igreja”. Ele me olhou e disse: iremos rasgar os papéis e vamos levar essa criança até ao parto. Eu questionei, se havia a possibilidade de ver o sexo da criança. Eu vi através da boca dele que era Deus falando dizendo: “Por que perguntas aquilo que você já sabe?”. Eu notei que não era o médico respondendo e, sim, o próprio Deus.

TERCEIRO MILAGRE

Para glória de Deus, no dia 7 de setembro de 1998, fui ao hospital para o parto do meu filho. O doutor Roberto não estava acreditando que nasceria uma criança perfeita. Mas, para a glória de Deus, meu filho nasceu perfeito com 4,5 kg, e 54cm.
A emoção tomou conta novamente no Hospital. Como Deus havia falado desde o início, que os meus filhos que Ele me daria não seriam meus e, sim, dEle, e que cuidaria de tudo. Novamente todo custo do hospital particular, não precisei pagar nada, e o doutor me disse “Está tudo certo”.

Eu havia pedido a Deus somente uma coisa: que os filhos que Ele me desse fossem levitas na casa do Senhor. E Ele fez além do que eu pedi. Com apenas 7 anos, minhas gêmeas já estavam tocando na Orquestra do Cibemp, e meu filho com 5 anos, já tocava a bateria.

Até hoje o Senhor continua cumprindo a promessa na vida deles, e eu sou grata a Deus pelo milagre da vida, pelo tesouro que Ele me deu, o que eu fizer para o Senhor ainda é pouco diante de tudo que ele tem feito.