CIBEMP despertou atenções e colaborador da National Geographic documentou plenária matinal no domingo
A edição “21” do Congresso de Irmãs Beneficentes Evangélicas do Ministério de Perus (CIBEMP), realizada de 18 a 20 de maio na Catedral, conquistou vários marcos espirituais e despertou atenções de várias personalidades em relação à sua essência. Das passagens do ex-governador Geraldo Alckmin e da atual primeira-dama do Estado, Lúcia França, pelas plenárias estabelecidas no templo-sede e Catedral, o conclave ainda registrou a presença inusitada do colaborador da revista National Geographic, Maurício de Paiva.
Fazia frio. Chovia. Mas a informação chegou a tempo até Maurício, que só teve o trabalho (prazeroso!) de reunir câmeras e lentes de vários diâmetros e dirigir-se na primeira hora à sede nacional na manhã dominical, ávido por informações e visivelmente assustado diante da grande movimentação patrocinada pelas membros do ministério feminino da AD Perus. Frenéticas, as irmãs cantavam, adoravam, montavam marmitas, auxiliavam na limpeza, organizam caravanas na recepção e outras se responsabilizavam em “tocar” o culto.
Em meio a esse cenário multicores Maurício chegou e começou a explicar-se.
“Sou um fotógrafo documentarista. Pesquiso em âmbito visual Antropologia, História e Arqueologia no bairro de Perus para um ensaio que procuro emplacar junto à revista National Geographic. Ao tomar ciência do movimento realizado pelas mulheres em meio à igreja, interessei-me. O bairro tem um histórico de luta, resistência, é propositivo em uma série de situações e a questão da mulher pentecostal sair de diversos países, estados e se reunir aqui tem um peso interessante dentro da ótica que estimo”, descreveu.
Maurício acompanhou o devocional e depois a palavra ministrada pela missionária Andréia de Oliveira. E considerou como “muito interessantes a forma como elas (irmãs) cantam, os cantores também interagem e a pessoa (preletora) que fala exerce uma tipo de ascendência em relação à plateia. Muito legal. Gostei do discurso (pregação) que a senhora compartilhou, de igual modo apreciei bastante o entorno do acontecimento. Sensacional”, elogiou.
Segundo o pesquisador, em meio a alguns trabalhos que já documentou, as exumações dos restos mortais de Dom Pedro 1º e de suas duas mulheres, Dona Leopoldina e Dona Amélia, analisados para estudo de mestrado do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (Universidade de São Paulo), pela primeira vez em 180 anos, figura como um dos grandes feitos. O fato se deu em 2013.