A mente cheia do Espírito Santo pensa – Parte 6

“Quanto ao mais, irmãos, ….tudo o que é puro… se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” Filipenses 4:8

Praticamente é impossível relacionar-se com Deus e desvincular o termo, puro. Um olhar para as Escrituras apontam que, desde utensílios para Deus, como a própria vida de seus adoradores tem a marca do que é puro. Pensar nisso seria muito exíguo. Mas pense um pouco:

O ouro que cobria peças do Tabernáculo tinha que ser puro. A fórmula para o aroma no altar de incenso tinha que ser puro. O azeite tinha que ser puro, daqui já se percebe que o cuidado de Deus nas invenções, manuseios e fins do tabernáculo, chefiados por Bezalel e Aoliabe, tinham que ter características do que é puro.

Seria pequeno pensarmos somente na Trindade como puro, ou nos mandamentos do Senhor (Sl.19:8; Hc.1:13; IJo.3:3), a própria Escritura declara que todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis (Tt. 1:15)

Há desejos que não podem ser distantes de uma mente cheia do Espirito Santo, dentre eles está o de ser puro. Precisamos ser dominados por atitudes de escolha para o que é puro. Inclinarmos para o que é puro.

Há pedidos que foram deixados nas Escrituras que estão para mostrar o quanto carecemos deste processo que pode definir muita coisa em nossa vida, principalmente com Deus.

Olhe para o desejo de Davi “…ficarei puro…” ou “Cria em mim, ó Deus, um coração puro”. Quando entendemos o estado em que Deus quer que nosso coração alcance subiremos de nível, iremos de encontro das bênçãos em nossa vida como: “entender o fim do mandamento que é o amor de um coração puro” (Sl.51:7 e 10; 1Tm.1:5), e só esse amor que nos ajuda a relacionarmos uns com os outros (1Pe.1:22).

Quando penso no que é puro e corro para o que é puro, consigo distinguir entre o santo e o profano e discernir entre o impuro e o puro (Ez.44:23).

Uma vida pura vale mais do que o ouro fino de Ofir (Is.13:12).

É por causa de tudo que é puro, e por causa da virtude e do louvor, que temos força para fugir do que contraria a pureza, como “as paixões da mocidade”, e somos focados na justiça, na fé, na caridade e na paz com os que com um coração puro invocam ao Senhor. (2Tm.2:22)

É por causa do que é puro, e por causa da virtude e do louvor, quanto menos participarmos do que a Bíblia chama de “pecados alheios”, iremos caminhar para o zelo pessoal, atendendo a recomendação “conserva-te a ti mesmo puro”. (1Tm.5:22)

É puro o olhar de uma criança, é puro o amor sem interesses, é puro a relação com confiança, é puro o vibrar com os que vibram, é puro mostrar sinceridade ao amigo, seja em qual for a fase. É puro, ser puro no meio de um povo de impuros lábios.

É impuro, a impureza. É impuro a torpeza. É impuro o lábio malfazejo. É impuro enganar. É impuro trapacear. É impuro sujar. É impuro manchar. É impuro maltratar, e o que dizer de perdoar?

De tudo o que é puro, seja o coração (Pv.4:23), seja o caminho (Sl.119:9), seja a vida (Is.6:6), seja a consciência (2Tm.1:3), sejam as mãos (Sl.24:4) nisso pensai.

….tudo o que é puro… se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.”

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Até a próxima meditação!

Fernando Cardoso
Fernando Cardoso
Serve na Deus na AD Perus Catedral. Casado, pai de dois filhos.