O sentimento que não vale a pena: Inveja

“…O amor não é invejoso…” 1Co.13:4c

Eis o sentimento que não combina com um coração que ama. O coração que ama não inveja, pois a pureza cultivada não deixa desejar o que não é seu. Um dos sentimentos mais ocultos e menos falado tem sido a inveja. A inveja é a halitose da alma. A inveja é o veneno interior que destila pelo olhar. A inveja é a voz enganosa. A inveja é monstro por detrás de um enganoso coração. A inveja é a cobertura escamosa de um coração oco.

Ser um agente do amor, é seguir com um coração sem dar espaço de descontentamento para que não vire ninho para a inveja chocar.

A inveja precisa de um local que não é seu para se alojar. A inveja segundo Tiago 3:16, é um antro de perturbação e toda obra perversa. Sendo assim, um coração que ama sem inveja não vive perturbado, com o que não é, com o que não tem, ou até com o que outra pessoa tem ou é.

A inveja que ao mesmo tempo grita terrivelmente de dentro do invejoso, é a mesma que o está matando silenciosamente pelos seus ossos. Salomão escreveu em Pv.14:30 que a inveja está trazendo podridão para seus ossos.

A inveja, em um coração que não tem amor, pode chegar a extremos imensuráveis. 

A inveja mostra uma visão do que é absurdo, pois ela trouxe, traz e ainda trará muitas marcas que levam-nos a perguntar: Por quê? Precisava disso?

É em “Por quê?” e em “Precisava disso?” que penso:

Por que Caim matou Abel? Precisava disso?

Por que os irmãos de José o venderam? Precisava disso?

Por que tanta suspeita de Saul por Davi? Precisava disso?

Por que as tribos censuraram ainda na tenda a liderança de Moisés? Precisava disso?

Por que entregaram a Jesus? Precisava disso?

Todos tiveram uma causa em comum: A inveja. 

Os que precisavam disso estavam justificando-se, que precisavam alimentar sentimento animal chamado: Inveja.

O amor não mata. O amor não vende. O amor não censura. O amor não entrega.

O amor não é invejoso.

Até a próxima meditação.

Fernando Cardoso
Fernando Cardoso
Serve na Deus na AD Perus Catedral. Casado, pai de dois filhos.