Não pretendo  fazer alusão alguma a Christopher Hill e sua obra sobre as origens da Revolução  Inglesa, cujo artigo expus há algum tempo neste periódico. Mas a verdade é que  aos olhos humanos o mundo está de ponta-cabeça. Graças a Deus por isso. A  verdadeira profecia dos fins dos tempos está se cumprindo.

Jesus está às  portas. Espero a volta do Rei a qualquer momento. O que mais falta acontecer?  Os sinais escatológicos estão cada vez mais evidentes aos nossos olhos. O mundo  cada vez mais voltado à intelectualidade e à ciência. O relativismo científico,  fruto da pós-modernidade nega o advento apocalíptico. O conhecimento e a  ciência se multiplicam exponencialmente e vidas estão morrendo sem salvação. Um  bom exemplo é o biochip, dispositivo  implantado sobre a pele cujo objetivo é monitorar presos. No Brasil a discussão  para adoção do biochip já está no Congresso, apenas aguardando aprovação em plenário. O fato é  que, esse dispositivo nada mais é do que o início da marca da besta.

Terremotos,  tufões, tempestades, ciclones, aquecimento global. Pais contra filhos, filhos  contra pais, fome, guerra, escassez de alimentos. Manifestação sobrenatural do  Espírito Santo. Certamente, são apenas alguns sinais da vinda do Messias. O que  mais falta acontecer? Estaria o mundo de ponta-cabeça? A desordem posta diante  de nós é um sinal claro que Cristo está próximo?

Enquanto a  opinião pública internacional voltava seu olhar à política tocha olímpica na  China, Deus resolveu se levantar do seu trono e mostrar seu poder. Semana  passada, mais de 40 mil pessoas morreram por um terremoto de 7,9 graus na  escala Richter cujo número fatalmente aumentará nas próximas semanas. Agora o  foco de discussão é outro: não se fala de outra coisa em Pequim a não ser dessa  tragédia.

Mas se as pessoas se pasmam com essa catástrofe, nós crentes de Perus, não. Há alguns  meses, na nossa igreja, Deus usou uma profetisa dizendo que iria abalar a China  com um grande terremoto. O Senhor avisou. E cumpriu.

Os poucos crentes  europeus estão cada vez mais cedendo ao existencialismo humanista que envolve o  pensamento crítico-intelectual na Europa. A frieza espiritual tomou conta de  muitas igrejas e ganhar uma alma para Cristo tornou-se cada vez mais difícil.

Oriente médio,  China e Rússia estão se levantando. Armados com bombas nucleares, ameaçam o  ocidente Cristão e Israel. Os conflitos palestinos na faixa de Gaza, a guerra  do Iraque e a explosão econômica na China agravam a situação. O terrorismo  financiado pelo Irã é a maior preocupação dos EUA. Estão apenas aguardando o  novo presidente para que uma ofensiva escalada militar dê início a uma nova  guerra no oriente próximo.

Não distante, o  atraso mental de líderes latino-americanos tem levado multidões ao delírio.  Graças ao petróleo, a Venezuela ainda sustenta a tirania Chavista. Na Bolívia,  o lucro obtido do gás natural patrocina o engodo indígena de Morales, enquanto  o etanol e petróleo brasileiros alucinam os beneficiários do bolsa-família que conclamam  Lula como responsável pelo crescimento econômico. Rafael Correia, presidente  equatoriano praticamente ignora a presença das Farcs em seu país ao passo que a  Colômbia mesmo com ajuda do EUA não consegue controlar a guerra civil que há  anos castiga aquele país. Essa é a “nossa” América.

O festival de  populismo barato e ridículo tem cegado os brasileiros. Atravessamos uma crise moral e sem precedentes. Música de péssimo gosto como o funk carioca, patrocinado pelo crime organizado e pela TV, novelas  imorais que tentam misturar o sagrado com o profano com o único objetivo de  confundir os crentes; Pais que matam filhos, filhos que matam pais, violência,  corrupção e mentira. No nordeste, castigado por uma profunda idolatria católica  e em especial na Bahia, umbandista, pessoas morrem de fome e sede a todo  instante. Crianças são entregues à prostituição e garotos estão fora da escola  a serviço do tráfico. E ainda tem gente dizendo que o Brasil é de primeiro  mundo, ou seja, Investiment Grade.

Na verdade, tudo  isso são sinais da vinda de Cristo, mas graças a Deus somos um povo sábio e  inteligente, separados pelo Espírito Santo para fazer a diferença.

Por: Gustavo Felício