Segunda-feira: plenário único meditou a lição 6 “Resultados da maturidade”

Exortações para uma igreja melhor ordenaram famílias e obreiros a que efetuem mudanças nos comportamentos


O assunto foi palpitante e embalou as maiores considerações e esclarecimentos à luz da palavra, a partir dos conceitos proferidos pelo pastor André Bueno que fez da oportunidade um verdadeiro seminário para admoestar a relação entre pais, filhos e testemunho cristão. O presidente do CAMP foi poderosamente usado pelo Senhor, apontando problemas e apresentando soluções para que o equilíbrio se mantenha para o bem da família, sociedade e igreja de Deus. Por várias oportunidades exortou os obreiros a que vivam sob intensa disciplina.

“Acho que o ideal é nunca andar a sós. Unir forças mediante a visão que Deus nos dá onde sempre temos de andar acompanhados. A Bíblia sempre indicou que andemos acompanhados. A maturidade das pessoas em seu modo de viver reflete um gozo em casa, paz familiar e igreja forte. Os pais não podem nem devem se qualificar como amigos de seus filhos mas exercer o papel de pai e de mãe. Isso os coloca acima do papel inerente aos amigos”, falou.

Incentivador, manteve-se por longo período falando sobre a necessidade do homem, da mulher ser leal. Ensinou que não há o por quê se ter prazer na queda ou insucesso dos que fracassam na caminhada.

“Ao casamento, à família e à igreja. Precisamos ser o fiel da balança. Precisamos assumir essas condições para que colhamos os frutos da fidelidade. Vamos nos alegrar no Senhor a partir de vivermos na diferença entre os que constroem suas casas na areia e os que a fizeram na rocha. Era o mesmo vento, a tempestade igual mas o que fez a diferença foi o alicerce”.

Concluindo, o pastor André Bueno falou do crescimento da igreja, contudo, é bom lembrar que drogados, presidiários, divorciados também aumentaram. Com isso, crescemos mas não influenciamos. Ou seja, está faltando maturidade. O presidente do CAMP disse que um dos grandes problemas é conviver com pessoas que “vivem o mais ou menos”. “Mas  isso me preocupa. A igreja não pode ser mais ou menos porque as famílias serão mais ou menos e isso se estende a tudo. As gerações deixarão de ser autênticas para serem mais ou menos. A lição é sim, sim e não não”, recordou.

O orador encaminhou a conclusão do assunto alertando que precisamos crescer em qualidade.

“Se formos mais ou menos, iremos parar no inferno. Temos de influenciar essa sociedade. Disciplina para transformar esse quadro. Que Deus levante mais mestres em nosso meio, pessoas que dediquem ao estudo sistemático da palavra, cooperando para que nosso caráter seja forjado a partir de instruções sadias. Só poderemos exigir se ensinarmos. Precisamos de referências maiores para que sejamos melhores para expandir o reino”, completou.

Célio Campos
Célio Campos
Jornalista, historiador, editor de Conteúdo do jornal O Arado e mestrando em Comunicação.