Pauta convencional chamou liderados à responsabilidade maior no trato eclesiástico

DA REDAÇÃO – A manhã de segunda-feira, 12, foi assinalada por várias considerações feitas pelo pastor presidente, o doutor Elias Cardoso, em comunicados compartilhados aos ministros que figuraram no plenário “Paulo” (templo-sede), durante o primeiro expediente do dia, reservado aos tratos convencionais.

De posse da palavra, o doutor Elias Cardoso foi incisivo em detalhes que permeiam o cotidiano dos obreiros. Pediu com propriedade que os líderes se dediquem mais no trato eclesiástico e cobrou responsabilidade de todos para que a AD Perus continue mantendo seus princípios enquanto igreja de linha pentecostal.

“Precisamos alinhar algumas falas. Não se admite, por exemplo, que obreiros sejam tratados ou atendam a partir de apelidos. O homem de Deus precisa ser sério em suas ações, gestos, atitudes e principalmente no trato, isto é, no relacionamento com os liderados, com a igreja que continua sendo de propriedade divina e não nossa”, apontou.

Detalhando como se processam as escolhas de obreiros, enfileirou uma série de prerrogativas mínimas para que passem a figurar junto ao mundo eclesiástico. “Primeiro o obreiro tem de mentalizar a sua obrigação perante o Senhor e fidelidade extrema aos princípios que norteiam o ministério. Temos de manter a estrutura assembleiana pentecostal a todo custo. Depois, processem em suas mentes que não podemos tolerar guerra entre irmãos. E que os chamados verdadeiramente assumam as responsabilidades inerentes aos cargos”, disparou.

Explicando com muita clareza, distinguiu com riqueza de detalhes o que é emprego e o que representa o chamado ministerial. “Amparamos o líder, o pastor, mas não dá para pagar salários milionários a quem se dedica ao sacerdócio. Tem gente que mistura e esses não querem servir à obra mas da obra se servir. A igreja não é cabide de emprego. Custeamos apenas o necessário”, avisou.

Outro ponto que figurou à extensa pauta convencional focou as atribuições destinadas aos líderes, como agirem perante demandas sociais. “O membro fica doente, precisa de apoio, recursos, você tem de atendê-lo, deixar a zona de conforto e sofrer junto. Os idosos requerem uma parcela especial de atenção e temos de nos importar com eles. Na igreja, você tem de diminuir a cada instante o espaço entre liderado – líder. Promova encontros, confraternizações, conversem com os irmãos. Não se admite que o pastor esteja quilômetros distante de seu rebanho”, ensinou.

Antes de concluir, o pastor doutor Elias Cardoso, antecipou uma decisão colegiada: obreiros que deixarem de participar das EBFO’s nos estados sem quaisquer justificativas serão descredenciados automaticamente. “Não podemos entender como normal e comum que um obreiro, filiado à Convenção Estadual, deixe de participar da Escola ou mesmo da Assembléia Ordinária onde casos importantes aos interesses da obra são tratados”, admoestou.

 

Célio Campos
Célio Campos
Jornalista, historiador, editor de Conteúdo do jornal O Arado e mestrando em Comunicação.