AD Perus conserva valores e tem direção clara

A EBFO & Convenção da AD Perus é um momento importante para que as diretrizes espirituais e administrativas do ministério sejam reforçadas. A edição 2022, que marca as celebrações do Jubileu de Diamante da denominação, traz como tema “O Exercício da Mordomia Cristã”.

Uma oportunidade especial de reflexão e aprendizado sobre os diferentes aspectos da conduta dos discípulos de Jesus tanto no ambiente interno do reino de Deus, isto é, a igreja, quanto no âmbito externo, a sociedade onde estamos inseridos como sal e luz.

No segundo culto realizado na quinta-feira (21), à tarde, o pastor Elias Cardoso, presidente de AD Perus, fez questão de destacar algumas questões de ordem prática que constam do Regimento Interno (RI) da AD Perus. Ele ponderou que para manter uma uniformidade no exercício da grande comissão no âmbito do ministério, o regimento é uma ferramenta que deve ser do domínio de todos os obreiros, bem como de quem exerce função de liderança ou ocupa cargos administrativos como secretário, tesoureiro. Seu conteúdo também deve ser conhecido de todos os membros da igreja.

Um domínio satisfatório das informações do Regimento Interno, assegura a preservação de princípios e valores que não estão sob a mesa para a negociação. Quer sejam questões como usos e costumes, ou uso de novos elementos na liturgia ou decoração da igreja. “Não permita que na sua igreja vire uma coisa qualquer. Tem reverência, tem respeito. Tem horário de começar e pra terminar”, enfatizou o presidente.

O presidente também pontuou questões como regras para realização das cerimônias de casamento, emissão de carta de apresentação para membros, controle das finanças, realização de batismos, Santa Ceia, atos fúnebres, entre outros temas.

EQUILÍBRIO

O pastor Elias destacou, ainda, que o Regimento Interno da igreja, além de deixar os principais temas eclesiásticos bem delineados, o mesmo é um instrumento que garante o equilíbrio na atuação da igreja em todos os aspectos.

A eficácia do evangelho é válida para qualquer momento da história humana. Muito embora algumas questões se alterem ao longo dos tempos, as Escrituras Sagradas são sempre a fonte norteadora das decisões. Considerando isso, o pastor Elias chamou a atenção para quando uma pessoa que tem tatuagens se converte a Cristo. “Jesus não precisa pedir licença a nós pra salvar o pecador”, lembrou o presidente.

Em caso das pessoas que não conheciam o evangelho, tiveram seus corpos marcados de alguma forma, não caberá postura discriminatória. “Tem tatuagem, mas é do tempo da ignorância. Esquece isso. Na comunhão, aqui, a gente nem vai ver isso. Está limpo. Está perdoado. Acabou e pronto. É igual ficha criminal. O passado já era, acabou. Tudo se fez novo. Ninguém tem o direito de ficar remoendo a vida de ninguém”, declarou o pastor Elias.