Mordomo temente não foge da chamada
Apenas a condução sobrenatural que marca a trajetória da igreja explica a sua longevidade. Sob uma perspectiva humana, o cristianismo teria sido sufocado ainda no primeiro século. Algumas variáveis poderiam justificar o fracasso: 1) O perfil dos seguidores do Nazareno: galileus, pobres, sem formação acadêmica; 2) Uma grande e implacável perseguição dos sistemas religioso e político; 3) A ausência de um líder que pudesse ser sentenciado a prisão ou morte como forma de intimidação.
Entretanto, a igreja, como ajuntamento daqueles que foram chamados para fora por Jesus, o Autor e Consumador da fé, não é uma instituição fundamentada e conduzida por princípios e regras efêmeras. Como seu fundador ele garantiu que as “portas do inferno”, isto é, um símbolo daqueles que se levantariam contra a igreja, teriam espaço para o ataque, mas não margem para prevalecer.
No segundo culto aberto ao público, realizado na noite de sexta-feira, dia 22, com cooperação especial do Cibemp, o pastor Isaias Oliveira, líder regional da AD Perus em Catanduva, ministrou a palavra de Deus. Em sua prédica, que tomou como base João 21:18-23, o preletor pontuou sobre o fato que o reino de Deus reúne pessoas que partem de origens e formações diversas, mas que, unidas em Cristo, produzem frutos para a sua glória.
O Mestre escolheu doze homens que não tinham a mesma linha de raciocínio, sem graus de parentesco (exceto Tiago e João). “Jesus pegou doze homens diferentes e colocou para trabalhar junto. A pergunta é: vai dar certo, Senhor? Lógico que dá”, exclamou o pastor Isaías.
Em sua exposição, Oliveira esmiuçou: “Ninguém é igual, mas com Jesus no meio, vai dar certo. Deus respeita o ritmo de cada um. Você tem o seu ritmo. Eu tenho o meu ritmo, mas se estivermos na sintonia, vai dar uma melodia bonita”, afirmou.
As diferenças de personalidade, não são justificativas para inviabilizar o exercício do chamado. As frustrações, decepções em âmbito pessoal ou coletivo tampouco podem ser argumento para abandonar as redes, deixar o arado e cruzar os braços. Como muito bem pontuou o apóstolo não somos separados do amor de Deus por “tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada, morte, vida, anjos, principados, potestades, presente, porvir, altura ou profundidade”.
O mordomo fiel entende que Deus cumpre todas as suas promessas. Por isso, se mantém firme, confiante no seu cuidado.
Assista a ministração na íntegra.