Adorador é provado, mas não abandona o altar
Nesta sexta-feira (21), foi realizado o culto inaugural da EBFO & Convenção 2020 do Ministério de Perus. O tema desta edição, “A Igreja e a semeadura”, baseado no texto do livro de Atos: “E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar” (2:47b), sugere um foco específico no cumprimento da grande comissão, a razão-primeira da igreja, por parte de todos que são discípulos e não meros seguidores de Cristo.
O pastor Elias Cardoso, presidente da AD Perus, recordou que na edição de 2019, o tema da EBFO focou na semeadura realizada pelos obreiros. Desta vez, a temática se amplia para toda a igreja. “Igreja que não faz missão, não é igreja”, afirmou. Ele rechaçou as palavras de fracasso que são falsamente definidas como exortação da parte do Senhor.
Segundo o presidente, aqueles que se posicionam para maldizer, não tomam parte na batalha de oração que a igreja tem travado desde o início do ano. Batalha essa, aliás, que vai chegar à soma de 52 dias na próxima segunda-feira (24), no encerramento da EBFO & Convenção. “A igreja tem Dono. Tem homens e mulheres verdadeiros que estão na fiação. Se a glória de Deus não estivesse aqui, nós estaríamos como cemitério, apagados, tristes, cheios de problemas na cabeça e no coração”, declarou.
Soldados equipados
Neste primeiro culto, o Cibemp e o Coro Masculino tiveram participações especiais. Pelos louvores apontaram para o cuidado de Deus com aqueles que se apresentam para servir na sua seara. As mulheres entoaram com autoridade o hino “Gideão e os trezentos” (Eliã Oliveira) e recordaram instrumentos que não podem faltar nas mãos dos soldados de Cristo: buzina, cântaro e tocha. O Coro Masculino, por sua vez, lembraram do bálsamo que o Oleiro verte sobre as feridas dos soldados que sofrem os impactos do campo de batalha.
O cantor Nani Azevedo também cooperou nesta primeira noite e, com a simplicidade e unção que lhe são peculiares, glorificou ao Senhor declarando com confiança que o adorador não afunda se Cristo estiver no barco. Ele testificou, ainda, sobre a vitória do tecladista que o acompanha nas agendas, Roberto Tavares, que ficou sete meses sem poder tocar por motivo de enfermidade que resultou na amputação dos pés. Nani ponderou, porém, que “adorador não precisa de circunstância para adorar. Adorador, simplesmente adora”.
No repertório da noite, o cantor Nani adorou ao Senhor junto com a igreja com outros clássicos de sua trajetória repleta de hinos que apontam para arrependimento, confiança, obediência, perseverança, entrega total ao Senhor.
Provados para servir
Coube ao pastor Joinville Albernaz, primeiro vice-presidente da igreja, a ministração da primeira mensagem do evento. Com a leveza e espontaneidade que são marcas de sua oratória, ele traçou um paralelo entre José, filho de Jacó, com a vida dos discípulos de Jesus do século 21.
O pastor Joinville lembrou que, a exemplo de José, que tinha sonhos os servos de Deus podem ser motivo de zombaria, descrédito, palavras de desânimo. Ele ponderou que alguns se deixam afetar por este tipo de declaração e acaba aceitando as palavras de derrota. Para quem eventualmente se deixou abater, ele recordou que se a pessoa não fosse escolhida por Deus, não tivesse o Espírito Santo habitando em sua vida, de fato, não haveria esperança. “Você e eu fomos escolhidos, separados, o novo nome escrito no cartório divino”, declarou.
Albernaz desconstruiu a narrativa que coloca em dúvida a presença e agir de Deus na vida dos salvos por causa das adversidades que se apresentam na jornada. Ele alertou que quem tem propósito com Deus, assim como José, não está isento de ser lançado na cova, vendido, feito escravo, tentado na moral para manchar a reputação, caluniado, preso, esquecido. Em tudo isso, porém, o servo deve manter a serenidade porque “Deus está no comando da sua vida”, afirmou.
Ao concluir a exposição bíblica, o pastor Joinville declarou: “O que você está passando, está dentro do plano de Papai, que te ama!”, animando a confiar no Senhor independente do contexto. “As coisas de Deus não são para entender, mas para crer”, concluiu.
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