Brasil e o mundo representados na EBFO 2019
Mesmo com a ampliação das Escolas Bíblicas para os Estados, a edição 2019 da EBFO e Convenção Nacional foi oportuna para reunir obreiros de todas as regiões do Brasil. As caravanas ou representantes de regionais e setores tornaram o complexo da Catedral da Assembleia de Deus Ministério de Perus uma central multicultural com as cores e tons do povo brasileiro e, também, de outras nacionalidades. Ao todo 536 pessoas foram hospedadas nos alojamentos preparados especialmente para o evento.
Do Brasil, estiveram reunidos irmãos de ALAGOAS – Maceió; BAHIA – Feira de Santana, Lapão, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista; GOIÁS – Catalão e São Simão; MINAS GERAIS – Januária; MATO GROSSO – Barra do Garças e Cuiabá; MATO GROSSO DO SUL – Campo Grande; PERNAMBUCO – Petrolina; SANTA CATARINA – Joinville; SERGIPE – Canindé de São Francisco e Ribeira do Pombal; SÃO PAULO – Birigui, Maracaí, Marília, Mirandópolis, Pereira Barreto e Porto Feliz. Também participaram do evento obreiros que estão atuando na Argentina, Bélgica, Holanda, Paraguai, Peru, Portugal, Malawi entre outros.
Disposição
A caravana de Campo Grande, liderada pelo pastor regional Alexandre Moreira, por exemplo, deixou a capital sul-mato-grossense na noite do dia 1, por volta das 20h30, e desembarcou na Catedral, na Zona Norte da Capital Paulista, na manhã de sábado, às 11h30.
Foram 16 horas de viagem relatadas como muito alegres pelos passageiros que aproveitaram o percurso para cantar, orar e compartilhar a Palavra de Deus. Mesmo após a agenda intensa, no momento de voltar para casa, na segunda-feira (4), à tarde, o entusiasmo estava inalterado.
Espontaneidade
O evangelista Laércio José da Silva representa, com louvor, a alegria e espontaneidade da caravana sul-mato-grossense. Ele fez questão de participar do evento ao lado da esposa Estela Maris e da filha Rebeca Vitória. Quem participa do culto ao seu lado, sempre ouve expressões que são únicas na linguagem pentecostal.
Para ele, o sobrenatural é natural. Sua patente de militar reformado na Força Aérea Nacional, não lhe confere nenhum protocolo ou formalidade para prestar culto ao Senhor. “Nada atrapalha a presença de Deus na nossa vida. Não só dentro da igreja, mas na rua, onde todos me conhecem, eu sou a mesma pessoa. É como se eu estivesse no culto”.
O evangelista destaca que os preletores tiveram um ponto comum nas pregações. Ele destaca a chamada à simplicidade da exposição da mensagem do Evangelho e ênfase que tem de ser dada à pessoa de Jesus. Ele ressalta, também, o equilíbrio entre graça e conhecimento. “Acho interessante o pregador ter tanto conhecimento e trazer isso junto com o poder de Deus no ensino. Isso faz com que nós possamos sair daqui renovados pela presença do Espírito Santo”, afirma.
Tal como os pequeninos
Mesmo com uma longa jornada na igreja, aos 38 anos, Laércio não se deixa abater pelas dificuldades de relacionamento que podem se manifestar na caminhada cristã. Isso porque, para ele, “a igreja é um centro de recuperação de pessoas problemáticas”. Por isso, é preciso aprender a olhar para as dificuldades e apresenta-las a Deus em oração sem deixar que isso afete a adoração ao Senhor.
Ele compara com a figura do “menino”, não no sentido da imaturidade, mas da pureza, na escolha por não guardar rancor ou fazer recriminações. “A igreja sempre tem que ter o crente ‘menino’. Esse menino começa dentro da minha casa”. O evangelista testifica que compartilha este princípio com a esposa e a filha. Como resultado, ela também passou a ter uma nova perspectiva. “Ela começou a olhar a obra de Deus diferente. Começou a não enxergar mais os problemas, mas enxergar soluções, o Espírito Santo movendo no meio da igreja”, conclui.