Ministério cristão foi tema dos ensinamentos compartilhados no sábado pela manhã

Aulas foram ministradas pelos pastores Israel Januário (plenário Paulo) e Josué Ottávio (plenário Timóteo)


DA REDAÇÃO – A Escola Bíblica Fraternal de Obreiros (EBFO) finalmente ganhou o seu caráter pedagógico a partir das plenárias que funcionaram sábado pela manhã, ocupando os dois plenários (Paulo e Timóteo) que abrigaram milhares de alunos, ávidos em ouvir, meditar e aprender mais sobre a palavra divina. Matinais, os conceitos abordaram o que é o ministério cristão e aquilo que não é. Nos louvores atuaram Cícero Nogueira e Kanydia Cristina dentre outros.

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Na templo-sede, ministros tiveram como ensinador o pastor Israel Januário da Fonseca. Na Catedral, a responsabilidade recaiu aos ombros do pastor Josué de Oliveira Ottávio. O primeiro ministrou os temas (lições 1 e 2) aos obreiros e ministros enquanto que o segundo teve como assistência líderes de departamentos em geral. Deus usou-os de uma forma poderosa, sobretudo esclarecedora.
Partindo da chamada vocação ministerial eclesiástica que sobrepõe qualquer atividade secular, pastores cuidaram de advertir quanto a necessidade do pleno entendimento do significado do ministério cristão. Tanto que esclareceram com muita propriedade que o chamado para o ministério revela uma escolha divina. Frisaram que “o ministério é uma entrega total para servir a igreja de Cristo, concluindo que o ministério é o sacerdócio que promove o crescimento do corpo de Cristo”.

Preletores exploraram bastante a verdade expressa que dá conta em que integrar o ministério não é tão difícil quanto desenvolvê-lo com a excelência que a obra divina requer.

Com a mesma aplicação, autoridade e visão privilegiada do tema, trabalharam com propriedade o fato que cada dia mais se torna em atitude comum – interesses particulares sobrepondo aos interesses espirituais da obra. Se agir assim, o candidato embarca rumo à catástrofe, alertaram.

Ponto pacífico, elucidaram as mais irrelevantes impressões dando conta que a mistura entre profissão e atividade eclesiástica patrocina a deterioração da igreja que por sua vez envereda-se para a aparência de uma empresa. “Claro que a organização sócio-administrativa da igreja até dispõe de uma metodologia empresarial que requer distinção”, apontaram. Deram à negligência ministerial sinônimo de degradação ministerial.

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Avançando, os pastores descortinaram subtemas não menos intrigantes e provocativos. De alto e bom som, se posicionaram em dizer que ministério não é nem de longe uma herança familiar. “Não há tolerância para aquilo que chamamos de nepotismo eclesiástico. Deus chama o homem para desenvolver um ministério, contudo ele quer desenvolver um reinado. O ministério cristão é intransferível”, alertaram.

Sobrou cajado aos que tratam o ministério como objeto de glamour, de promoção social, status.  É ceder à tentação e cair na armadilha do diabo. Geazi, servo do profeta Eliseu, quis se aparecer diante da oportunidade em deitar seu bordão sobre um menino morto. A mulher, por certo constatando a falta de requisitos espirituais no rapaz não aceitou. Ele insistiu e acabou envergonhado. “Deus não coroa os que querem se autopromover”, ensinaram.
Antes de dispensar os alunos para o almoço, concluíram em tons de advertência. Lembraram que o ministério não é plano de carreira. “Os critérios são divinos, de forma que o próprio Deus capacita aqueles que chama. Todos estão sob um propósito e determinação divina. Aprendam a esperar a sua vez”, frisaram.

Práticos, ensinaram que “a maior satisfação que um obreiro pode ter é a certeza em estar desempenhando com fidelidade e dedicação as atividades ministeriais que o Altíssimo confiou. Fugindo dessa verdade, temos de ressoar a exclamação de Jeremias (48:10), mostrando que será maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulosamente”, encerraram. (Célio Campos)