Chuva de bençãos assinalou abertura da EBFO/Convenção 2016
DA REDAÇÃO O agir divino comandou as ações no culto inaugural da Escola Bíblica Fraternal de Obreiros (EBFO) e Convenção Nacional das Assembléias de Deus do Ministério de Perus (CONADEMP). Realizado na noite de sexta-feira, 5, o evento reuniu milhares de obreiros que se uniram para celebrar mais um ano de vitórias debaixo da mesma comunhão. A maior festa ministerial perdura até o dia 8 de fevereiro.
Presidente internacional do ministério, o pastor doutor Elias Cardoso, se encarregou de abrir o culto, dedicando preciosos minutos em sinônimo de reconhecimento aos esforços apresentados pelos liderados. “Somente Deus poderá recompensar a cada um de vocês. E saibam que ele recompensa. Dias onde seremos transformados”, completou, prevendo.
Após ler um texto bíblico, apresentou os membros da Mesa da Presidência e da Convenção. Também saudou com notável deferência o Consultor Doutrinário da EBFO, o pastor Israel Januário da Fonseca e demais que sob a sua administração, cooperaram para que a escola ganhasse a dimensão atual. Do lado externo, uma chuva torrencial garantia uma noite fresca e agradável para servir ao Senhor.
Alternando oportunidades para os cantores Aline Miranda, Bruno Soares, Josineide Messias e Ruty Oliver, o líder admoestou os presentes a que se esforcem a tornarem-se cada vez mais livres das influências danosas resultantes do uso indevido e incontinenti dos canais de mídias sociais. “Não deixemos que o santo se misture ao profano de forma alguma”, rogou.
MENSAGEM DE IMPACTO
Mineiro de Ipanema, cidade distante 400 quilômetros de Belo Horizonte, pela quarta vez o pastor Jander Magalhães atuou na sede. “E a Deus sou grato pelas oportunidades, como grato sou aos amigos que se recordam deste pequeno servo de Deus que vive escondido naquele fundão mineiro”, disse, quebrando o gelo.
De Bíblia aberta, leu Lucas 1:37 e compartilhou uma linda mensagem sob o tema “Porque para Deus nada é impossível”. E informou que pregaria acerca de um Deus que age em meio à crise. “Ele não conhece impossível. Sua especialidade é agir em meio situações críticas”, sustentou.
A mensagem começou a surtir efeito quando o preletor insere a figura de Samuel na conversa. Abordou os 14 juízes que administraram Israel mergulhado que estava numa crise tripla: política, moral e espiritual. “E nisso fica evidente que não existe poder vago. Alguém assume e passa a ditar as regras. Só não podemos esquecer que existe um Deus que desde o seu trono, tem o poder e controle absolutos da situação”, alertou.
Contudo, para que alcancemos a benção é preciso esperar pelo tempo de Deus. “Ele é um ser que opera, atua, trabalha e define em longo prazo. Na Bíblia temos a escada de Jacó e não o elevador de Jacó. É degrau por degrau. Pouco adianta parecer que tudo está certo se de fato constata-se a ausência da glória divina. É por ela que subsistimos”, apontou.
Didático, trouxe o profeta Jonas para dentro do diálogo, justamente para mostrar que com ele tudo parecia estar certo. “Conseguiu passaporte, quarto, cama, lençol, dormiu. Tudo ia bem. De repente, a soberania de Deus é esbarrada. Um simples vento mudou o curso dessa história. Tem gente que vive de qualquer maneira, engana um, outro. Na hora que esbarrar na soberania divina, sua casa vai cair. Cuidado!”, recomendou.
Com o Espírito Santo trabalhando com total liberdade, o povo se maravilhou diante de tamanha alegria. Sinais pentecostais e manifestações da glória santa envolveram a todos diante de um alarido tremendo, contagiante.
Preocupado com o tempo, retornou à situação dramática de Israel. “Deus trabalha em pequenas coisas. Discretamente. Em muitas vezes, onde menos imaginamos, vez que olhamos muito para o macro. Atentai-vos, obreiros. Nem todo o vento é do diabo. Em certas circunstâncias, é Deus te provando. A luta gera solução”, afirmou.
Com Ana, o problema se transformou em solução. “Ela gerou uma criança que foi crescendo aos pés daquilo que era santo, isto é, estreito relacionamento com o Senhor. Somente assim serem usados e faremos diferença em meio à nossa vida. Gerou Samuel, consagrou-o e ganhamos um sacerdote, juiz e profeta. Pronto! Da dificuldade de Ana surgiu Samuel como solução. Esse Deus faz”, disparou.
Voltando-se aos obreiros, reiterou que para Deus nada é impossível, todavia é preciso esperar o tempo dele. “Samuel ganhava uma túnica todo ano. Era processual. As roupas vão encurtando-se e requerem que outras se coloquem em seus lugares. Tem obreiro trajando roupas curtas, desesperados em subir na escalada ministerial pela própria vontade. O crescimento é gradativo, é no tempo de Deus. Aprendam a esperar o tempo dele porque é este que vale. Não aja com precipitação”, ensinou.
Concluindo, o orador ainda tratou de dizer que temos de lutar pela fé, pela vida eterna sem a necessidade de mercantilizar o evangelho, pois púlpito tem virado balcão e membros clientes.
“O que temos vem de Deus, é para Deus e tem de ser devolvido para Deus”, esclareceu, recomendando que a lição de Enoque precisa mais que nunca ser aprendida e colocada em prática.
“Ele não fez absolutamente nada, não inseriu o seu nome na história fazendo isso ou aquilo. Mas Enoque andou com Deus. Basta. Andemos com Ele, aprendamos a trocar a túnica uma vez por ano no tempo certo e faremos todas as diferenças que esse mundo precisa. Para Deus, nada é impossível”, encerrou, sob uma unção arrebatadora.
Começamos bem! (Célio Campos)