Casulo: um lugar de encontro
Há oito anos, o Congresso de Missões passou a contar com mais uma contribuição muito especial da ala feminina da igreja, além de todas as outras frentes onde elas são presença indispensável.
Trata-se do “Casulo”, nome dado a um dos stands que, este ano, foi identificado como “Barraca do Deixo”, com um convite na fachada: “Deixe tudo que te faz mal aqui!”. O versículo tema escolhido para este ano foi extraído da primeira epístola do apóstolo Pedro: “Lançando sobre ele toda vossa ansiedade” (1Pe 5:7).
A missionária Valdecir Salomão detalha que é um “trabalho do Cibemp para abençoar o Conampe”. Nesta edição, as missionárias Andréia Oliveira, Miriam Barbosa e Cristiane Cunha, reforçaram a equipe. A missionária Valdecir explica que o momento de reflexão foi conduzido com grupos pequenos entre 12 a 15 participantes.
Ministração
Na primeira etapa, por uma orientação da parte do Senhor, a recepção ocorreu com lâmpadas apagadas. Isso porque, “não é momento de ficar olhando para o irmão, é momento de olhar para dentro de você, fazer uma reflexão de como você está conforme o tema”, explica a missionária que busca estar sensível à voz do Espírito de Deus para que o stand abençoe os irmãos.
Durante a ministração, os participantes foram convidados a considerar sobre sentimentos de culpa, fracasso, orgulho, ansiedade “que nos impedem de ter uma intimidade com Deus”, detalha a missionária Valdecir. Após esta etapa, ocorre um momento de oração marcado por quebrantamento e renovo na presença do Senhor.
Na conclusão, os participantes foram convidados a depositarem o que queriam deixar para trás em uma urna. Todas as pessoas que participaram do stand, tiveram seus nomes inscritos em um caderno que estará sob os joelhos do círculo de oração até setembro de 2020 quando, se o Senhor Jesus não buscar a sua igreja, uma nova lista será formada.
Lucas Carvalho, um dos voluntários que representou a Venezuela, glorificou ao Senhor pela experiência vivida no Casulo. “Deus me abraçou naquele lugar, me visitou e falou comigo. Continuem com essa obra linda. Deus faz milagre naquele lugar!”.
Curiosidade boa
O irmão Ari de Oliveira Ramos, que exerce o ministério de evangelismo infantil há 20 anos como “Palhaço Simão”, participou do “Casulo” pela primeira vez. Membro da Catedral, serve ao Senhor ao lado da esposa Meire Rocha Ramos e os filhos Nicolly (17) e Nicollas (14). “Vi o pessoal entrando e saírem chorando, fiquei curioso para ver o que era”, relata.
“Quando bate a ansiedade, o egoísmo, a gente vê que precisa de muita coisa para ser um cristão de verdade”, pondera. “Mesmo representando um palhaço, muitas vezes você vai pregar com o coração aflito e Deus transforma sua vida ali, faz as pessoas sorrirem e você se alegra”, testifica. Em sua avaliação, “é na lágrima que a gente vê a sinceridade”.
“É um momento seu com Deus que você não vai para pedir. A intenção é você falar para Deus o que você realmente é”. Ele aprovou a ideia do ambiente com luzes apagadas. “Foi um pouco diferente, mas é o ideal. Você pode chorar, ficar à vontade. Ninguém está vendo. É o mesmo que estar no seu quarto com uma palavra de incentivo para colocar para fora o sentimento”, conclui.