Geração que depende de Deus

O pastor Moisés Leopoldino, que ministrou no primeiro culto do Umademp Brasil 2022, tratou sobre o perfil e comportamento do Filho Pródigo, parábola registrada pelo evangelista Lucas (cap. 15). Muito embora o personagem seja passível de críticas pela decisão de esbanjar a parte que lhe cabia nos bens do seu pai, o preletor pontuou que o filho pródigo “era muito inteligente”.

Pastor Moisés Leopoldino: “Deus está levantando uma geração que vai continuar dependendo dele. Deus vai levantar uma geração que vai dar continuidade ao que foi edificado. Deus vai levantar uma geração que é inteligente, mas não é independente”

Para justificar o predicado, o preletor detalhou: “Ele era bom de cálculo, sabia a parte que lhe pertencia; Conhecia seus direitos, sabia que se fosse até ao pai ele lhe entregaria a sua parte”. Leopoldino ponderou as ressalvas que são feitas sobre os atos do filho pródigo. “Se era inteligente, por que cometeu tanta tolice?”.

A este questionamento, o preletor faz a distinção entre inteligência e sabedoria. “A inteligência habita a mente, a sabedoria habita no coração. A inteligência é da terra, a sabedoria é do céu. A inteligência é humana, a sabedoria é divina”, explicou o preletor.

Com base nisso, o pastor Moisés ponderou que quando a confiança humana se pauta na própria inteligência, as decisões podem ser equivocadas. Embora fosse um jovem inteligente, o filho pródigo optou por tirar os recursos que eram seus por direito da tutela do pai e quis administrar conforme seus critérios, tornando a própria inteligência um “problema”. Diante disso, fez um alerta aos congressistas: “Cuidado pra sua inteligência não se tornar um problema e você querer tirar da mão do Pai, aquilo que só ele administra”.

EGOS INFLADOS

Leopoldino fez um paralelo entre algumas gerações da igreja. Lembrou que há 30 ou 40 anos, não se encontrava no plenário da igreja pessoas que tivessem graduação universitária. Por isso, a membresia da igreja não apresentava bacharéis em Engenharia, Teologia, Direito, entre outras áreas de conhecimento.

O preletor ressalta que não é “proibido ser inteligente”. Todavia, questiona a diferença do modelo de vida espiritual entre as gerações. Muitos da nova geração alegam que têm mais instrução que os antecessores. Leopoldino pondera, lembra, no entanto que os antecessores viam mais o mover sobrenatural de Deus, ocorriam menos divórcios, havia mais batismos no Espírito Santo, cura. “A impressão que nós temos é que quem sabe um pouco menos, depende um pouco mais”.

INTELIGÊNCIA CARNAL

Durante a exposição, o pregador alertou: “Tem uma geração tão inteligente vindo aí, que estão encontrando erro na Bíblia, defeito na doutrina e na liturgia”. Ele lembrou que quem confia na própria inteligência abre mão da adoração em espírito e em verdade e se posiciona em condição para avaliar a musicalidade, o tom, a nota. Quem deixa de depender do Senhor, quando tem a incumbência de ministrar a palavra, confia nos seus esboços e, por isso, não ora mais.

Leopoldino enfatizou que ser inteligente não descarta a dependência. Por isso, ele destacou a proposta de Deus: “A vida é tua, a empresa é tua, a chamada é tua, mas eu gostaria que você deixasse na minha mão. Porque na minha mão funciona melhor do que na sua”. Profeticamente, ele declarou: “Deus está levantando uma geração que vai continuar dependendo dele. Deus vai levantar uma geração que vai dar continuidade ao que foi edificado. Deus vai levantar uma geração que é inteligente, mas não é independente”.

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