Olhar sensível aos campos brancos
O Congresso do Conselho Nacional de Missões do Ministério de Perus é uma oportunidade especial de ver, ouvir e viver milagres. O coração salta de alegria por acontecimentos que não são relatados em grandes portais, na imprensa escrita e falada. Todavia, são fatos conhecidos no céu.
Contrariando todas as previsões negativas, a AD Perus é um exemplo contundente do que escreveu o apóstolo Paulo aos coríntios: “para envergonhar os poderosos, ele [Deus] escolheu o que o mundo acha fraco”. Ou seja, enquanto as vozes da congregação de Sambalate diziam que uma igreja que tinha “terreno no brejo” não podia prosperar, a sentença celestial foi outra.
Por súplicas que subiram ao Eterno e pela voluntariedade, disposição, zelo, fidelidade, perseverança dos obreiros, aprouve ao Senhor levantar no último bairro da megalópole paulista, uma igreja que está presente em todas as regiões do Brasil e alcança 17 nações.
O pastor Elias Cardoso, presidente da AD Perus, destacou a fonte de vigor da igreja do Senhor. “A saúde da igreja vem de cima. Não vem do empresário, não vem do bancário, não vem do mais forte. A saúde espiritual vem de cima”.
Esse vigor espiritual foi percebido inclusive em meio à pandemia de Covid-19. “Sem ninguém no templo, nós gritamos: onde tiver uma igreja fechada, avise a gente aqui”.
O chamado foi atendido. O presidente detalha que o Senhor “começou a expandir o ministério. No tempo da pandemia nós crescemos, mas não faltou joelho para buscar a Deus”, conclui.
ATÉ OS CONFINS DA TERRA
Quando Jesus deu a ordem para que os discípulos anunciassem as boas-novas por todo o mundo, algumas premissas estavam estabelecidas: 1) os salvos devem orar por mais trabalhadores para a seara; 2) as portas do inferno não poderiam prevalecer, o que não impede os ataques; 3) todos seriam revestidos de poder; 4) como testemunhas estavam colocando a própria vida em risco.
O Mestre não deu a ordem da pregação a grandes empreendedores, banqueiros, fazendeiros, loteadores. O grupo de homens que ele treinou eram, em sua maioria, pescadores, uma das profissões com menor remuneração da época.
Todavia, o cumprimento da grande comissão não depende da força do nosso braço ou nosso poder aquisitivo, mas da nossa confiança e dependência do Senhor.
Esta postura abre as portas para viver milagres diários, como os relatados pelo pastor Rodrigo Allan e missionária Tatiana Gutierrez que foram enviados ao campo, há 16 anos, em 2007.
Enre os milagres, durante uma chamada de vídeo, o casal compartilhou que “em meio à toda crise que a Venezuela tem passado, o Ministério de Perus tem se mantido fiel, muitos obreiros voltaram para o Brasil, mas a obra missonária tem continuidade”.
SONHO MISSIONÁRIO – O casal Gilmar Sena da Silva e Dayane Carvalho Monteiro, após um período de treinamento em Lapão-BA, foram designados para cooperar com a missionária Maria de Jesus, no Malawi. Ambos tinham guardado no coração palavras proféticas de uma chamada missionária transcultural.
Com três anos de casados, Daiane compartihou no culto de sábado, à tarde, que tinha “medo de casar com alguém que não tem a mesma chama”. Gilmar, por sua vez, ouviu do Senhor que ele iria trazer alguém, que morariam longe da família e fariam a obra de Deus.
Com inevitáveis lágrimas de gratidão, o pastor William Flores, que atua na obra missionária em Piura, Peru, glorificou a Deus por ver se cumprir uma visão que o Senhor lhe mostrou há 18 anos. Ele agradeceu a igreja pelo compromisso de investir na obra entre os peruanos. “O inimigo quis destruir, mas Deus é maior. O nosso Senhor nos dará vitória”, declarou.
O pastor Ronaldo Monteiro compartilhou os desafios da obra missionária na Europa. Dificuldades como, por exemplo, não conseguir interessados em alugar templos para a igreja. Após muitos entraves e, pela perserverança em oração e fidelidade nas contribuições, atualmente, estão usando salão próprio.