Encontro histórico na Catedral da AD Perus

Na manhã desta segunda-feira (3), o pastor Elias Cardoso, presidente da AD Perus e Convenção das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus Ministério de Perus no Brasil e Igrejas Afiliadas (CONAMADEMP), foi anfitrião do pastor José Wellington Costa Júnior, presidente da CGADB e vice-presidente da AD Belém na capital paulista.
O encontro trouxe grande alegria para obreiros e membros tanto da igreja anfitriã, quanto para irmãos do Ministério do Belém e igrejas coirmãs que entendem o significado e impacto espiritual deste gesto de comunhão e fraternidade em Cristo.
“Para nós é uma honra recebe-lo aqui”, sintetizou o pastor Elias Cardoso ao anunciar a presença do pastor José Wellington Costa Júnior. “Muito obrigado pela deferência em participar conosco aqui, uma presença marcante”, avaliou o anfitrião.
Integraram a comitiva que acompanhou o pastor José Wellington, o pastor Jefferson Freitas, diretor da CPAD, pastor Joab dos Santos, assessor da presidência da CGADB, pastor Abiezer Apolinário da Silva , assessor jurídico, André Rocha Tsuchiya, gestor administrativo da AD Belém na capital, e os líderes setoriais da Sé (capital), Osasco, e Guarulhos (bairro dos Pimentas), pastores Osiel Bernardino Pinto, Luiz Ricardo Souza, Eliseu Almeida.

UNIDADE EM CRISTO

O valor da unidade em Cristo também foi enfatizado pelo pastor Elias. “É tempo da igreja se unir mais um pouco. Placas, denominações, tudo isso é irrelevante diante do céu. Isso é na parte administrativa que precisa, se não o reino fica muito grande e torna-se inadministrável. Então, Deus dá um pouco a cada um”, afirmou.
Essa unidade, por sua vez, contribui para o cumprimento da grande comissão que consiste em dissipar as obras do mal. “A guerra espiritual hoje é tão grande que o diabo está apostando que vai envergonhar a igreja, mas como é o grande pai da mentira ele perde todas”, declarou o presidente da AD Perus.
Esta confiança na vitória é decorrente da compreensão que o Espírito Santo está interessado em aprimorar a igreja, prepara-la para o encontro com o Noivo. “Cada vez que o mundo bate na gente mais Ele purifica”.
Muitos pastores têm falado na rede social sobre a igreja brasileira com comentários depreciativos. Contudo, “A igreja brasileira é isso aqui, é a outra igreja ali que está ligada no trono da graça, na Palavra, na oração, no cuidado. Essa é a igreja brasileira. Não é a igreja do coach, não é a igreja do cachê milionário, não é a igreja vip. A igreja brasileira é a de oração, de Escola Dominical, de ensino da Palavra, de testemunho. É a igreja que o crente nasce, o pai e mãe já correm pra apresentar o bebê na igreja idade.

LIBERDADE ESPIRITUAL

Em sua palavra aos convencionais, o pastor Wellington agradeceu ao Senhor pela oportunidade de estar pela primeira vez na Catedral e “sentir a liberdade que o Espírito Santo tem neste lugar”.
O presidente da CGADB frisou ao pastor Elias Cardoso sobre a boa fama que tem acompanhado o trabalho da AD Perus. “Há muito que nós temos ouvido falar da maneira como Deus o tem usado na condução desta igreja. É uma satisfação poder estar aqui com os irmãos, conhece-los mais de perto, já que conhecemos de nome”.

MINISTÉRIO FEMININO

No primeiro domingo de março, é comemorado o Dia da Esposa do Pastor. Em função desta data, e pela presença expressiva de obreiras do Ministério de Perus no plenário, o pastor José Wellington fez menção especial ao papel feminino no ministério pastoral. “O pastor que não pode contar com a sua esposa, certamente o êxito do seu ministério será comprometido”, ponderou.
Ele destacou que a contribuição das esposas dos obreiros é pertinente na oração, no apoio e, também, na visão feminina. Pastor Wellington exemplificou quando as esposas alertam sobre determinadas situações e, por diversas razões o obreiro acaba por relevar o alerta. “Se você não toma cuidado, pastor, você entra numa fria”, alertou com muita leveza.
Com o mesmo tom suave, o líder nacional pontuou sobre os desdobramentos por não ter dado a devida atenção à esposa. “A pior coisa para o homem, em geral, e para o obreiro, principalmente, é quando a mulher chega para ele e diz: ‘Eu não te disse? Eu não te falei que isso acontecer?’”. Ele continuou o breve aconselhamento: “Então, queridos pastores, obreiros, em determinado momento, dê ouvidos à sua esposa, ouça o que ela está dizendo, ouça o que ela está alertando porque, certamente, ela está vendo que você não está”.

ZELO MÚTUO

Ele incentivou às mulheres para que estejam sempre posicionadas como as intercessoras e motivadoras dos seus esposos. Ele enfatizou o papel fundamental das mulheres no processo de crescimento e aprimoramento dos obreiros. “Esteja sempre ao lado dele, motivando, orando. Não faça com que ele perca o prazer da chamada ministerial. Porque são nestes desafios que o obreiro vai crescendo. Não importa a idade, o tempo de ministério que temos, aquela fase é um aprendizado”.
Aos obreiros, o pastor Wellington Jr. recomendou: “Cuide bem da sua esposa”. Aplicando o exemplo de Elcana, marido de Ana, ele lembrou que muito embora Penina e seus filhos recebessem o que era de direito, para Ana estava reservado a parte excelente. Inspirado neste exemplo, o pastor Wellington orientou: “Você pode, meu amado irmão, se doar para o Ministério, mas o melhor, o excelente, deixe para sua esposa. Temos muitas atividades da igreja, muitas reuniões que causam estresse, preocupação. Mas, ao chegar em casa, deixe as preocupações para trás e dê à sua esposa o que há de mais excelente de você”.

IDENTIDADE PENTECOSTAL

O pastor Wellington tratou, ainda, sobre as marcas de uma igreja que preserva a identidade pentecostal. “Estou numa igreja, genuinamente, pentecostal. Uma igreja onde se crê no batismo com o Espírito Santo e Ele é a essência da liturgia”.
Sentindo-se muito à vontade, o pastor Wellington foi enfático nas marcas de uma igreja que reconhece sua dependência pela atuação do Espírito de Deus. “O que sinaliza uma igreja pentecostal é quando o crente fala em outras línguas, a igreja glorifica a Deus, o fogo do Espírito Santo aquece o ambiente. Nesta manhã este ambiente está aquecido pela presença do Espírito!”, enfatizou.
O preletor também alertou sobre possíveis empecilhos à adoração espontânea, intensa. “Não há nada que impeça o crente de glorificar a Deus. Não há nada que impeça do crente pentecostal glorificar a Deus”, afirmou.

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