Congresso 50 anos: culto inaugural abriu celebrações festivas do conclave juvenil
DA REDAÇÃO â Mediante o comparecimento de centenas e centenas de jovens, teve início na noite desta quinta-feira, 14 de julho, a 50ª edição do congresso da União de Mocidade da Assembléia de Deus do Ministério de Perus (Umademp). O evento foi instituído em setembro de 1966, quando o hoje pastor presidente de honra do ministério, Francisco Alves dos Santos, decidiu, de maneira ousada, criar uma espécie de comemoração anual de jovens. O acontecimento ganhou musculatura, se encorpou e hoje figura como um dos grandes eventos juvenis do Brasil. Neste ano, a festividade se prolonga até domingo, 17.
O culto foi aberto nesta quinta-feira por conta do pastor doutor Elias Cardoso (presidente internacional) do ministério de Perus. Após efetuar rápidas considerações, estimando se tratar de um evento que marcaria a vida dos que dele tomassem parte, o líder chamou todos para que se dessem às atenções necessárias à leitura bíblica, assinalada como tema oficial do conclave.
A oportunidade sorriu aos membros da diretoria nacional do órgão, representados na pessoa do pastor Flávio Pena. Agradecendo a Deus pela oportunidade marcante em sua trajetória ao constituí-lo como o “presidente do jubileu de ouro da Umademp”, evidenciou demais membros da presidência, salientou a importância de cada líder regional, estendeu cumprimentos aos que trabalham com os conjuntos de mocidades em cada setor e congregação e reconheceu o apoio que goza dos obreiros para promover um evento de importância indiscutível no calendário ministerial.
Antes do vocal se apresentar sob a regência do maestro Alê Gomes & Amigos, a orquestra sinfônica contou com o devido espaço em meio à programação, contribuindo para que os louvores congregacionais se processassem, envolvendo todos os segmentos da igreja. Posteriormente, adoradores como Shirley Carvalhaes, corresponderam aos chamados e apresentaram diversos hinos em gratidão e reconhecimento da supremacia divina ao longo das décadas. Por fim, foi a vez do vocal entoar louvores de uma forma arrebatadora, envolvendo a todos. Inspirados pelo Espírito Santo, jovens fizeram um espetáculo ímpar, dedicando-se totalmente ao Senhor as lindas canções.
“A FOGUEIRA CHAMADA UMADEMP FOI ACESA POR DEUS HÁ 50 ANOS E CADA CONGRESSISTA PRECISA SE PORTAR, PELA FÉ, COMO QUE SENDO UM GRAVETO PARA MANTER ESSA FOGUEIRA ACESA”
Festividade marcante, o culto que assinalou o início das celebrações pelos 50 anos de criação do congresso da União de Mocidade da Assembléia de Deus do Ministério de Perus (Umademp) teve como orador oficial o pastor Eduardo Lopes.
Determinado, compartilhou com a massa humana o texto sagrado, registrado em Êxodo 3: 13 – 14, quando destacou com conhecimento e inspiração, o tema “ninguém pode impedir o que o Eu Sou projetou”. Disse que a ‘fogueira’ chamada Umademp foi acesa por Deus há 50 anos e cada congressista, portador de um graveto através da fé, se sentisse membro de uma geração não vai deixar a fogueira se apagar.
Preso ao tema, detalhou a base pentatêutica, qualificando os primeiros cinco livros â Gênesis (origem), Êxodo (libertação), Levítico (cerimonial), Números (censo) e Deuteronômio (2ª lei) â e deliberou acerca da prevalência extrema da vontade divina.
“Aquele que Deus gera nasce pela vontade do Espírito Santo, pelo seu querer, vontade e faz o que Ele quiser. Não por conta do que querem os homens mas pelo querer divino. O que Deus tem pra você não é fora daqui mas está aqui. Tudo que você precisa está em seu lugar, em sua tribo, em sua igreja”. Joquebede foi citada para exemplificar a fala do orador, dividida em pregação e profecias. “O que Deus gera tem vida, não tem como ser ocultado. Se é planejado para você, encha o seu peito de ar e dê meia dúzia de glórias recebendo a sua vitória”, ordenou.
Já enfocando a trajetória existencial de Moisés, foi usado pelo Senhor ao diferenciar características em ser hebreu vivendo no Egito. “Nossa natureza de hebreu jamais será transformada por influências egípcias. Nesta noite Deus manda dizer-lhes que a juventude não pode admitir que o mundo mate a sua natureza espiritual. Você pode estar onde quer que for mas não despreze o projeto divino para coma sua vida. Crente que é crente não declara guerra crente; defende crente.
Cheio de autoridade, disparou que a “nossa guerra é contra o inferno e não contra os nossos irmãos. Mas observem – para defender você não posso ter inveja de você. Tenho entender que âmbito do reino, vitória só é vitória quando alguém sobe sem prejudicar o outro. Ser humilde não é fazer cara de coitado mas considerar que alguém pode ser melhor que você. Recordemo-nos de João Batista”, pediu.
Mediante um ambiente onde a glória divina tomou conta do culto, convocou os jovens a que se dispusessem em elevar o nível espiritual da caminhada, saindo de patamares baixos e anelassem por planos superiores. “Precisamos subir ao ‘monte’ com Deus, isto é, abrir mão de muitas coisas que nos embaraça e permitir que nosso relacionamento com o Eterno seja melhor qualificado. Moisés foi ao monte, visualizou várias sarsas, todavia a que lhe chamou a atenção foi a que ardia. Deus quer que queimemos nossos corações, transformemos nossas vidas e desejemos nos tornar mais íntimos a Ele. Somente assim veremos a sua glória”, decretou.
Concluindo, o pastor Eduardo Lopes mostrou a necessidade de tirar-se as sandálias (humilhação) para que os caminhos tortuosos sejam aplainados. Tranquilizando a massa, destacou que a porta aberta pelo Senhor ninguém fecha. “Nada escapa dos olhos dEle, pois vê onde os homens sequer imaginam que estaria olhando. O trono divino está acima, ocupado por um Deus que é de eternidade a eternidade. É hora de soltar o brado de vitória entalado em sua garganta. Ele cuidou de você até agora; manteve-o na palma de suas mãos. Ele escolheu a ti e isso é projeto desde a eternidade. Assim como Moisés, que acreditou, foi e deu tudo certo, ele jamais deixará dúvida em sua caminhada espiritual”, encerrou, debaixo de um alarido pentecostal impressionante.
Jovens voltam a se reunir na noite desta sexta-feira, 15, a partir das 18h30, quando tem sequência o conclave.
(Célio Campos)